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História do Cooperativismo

O cooperativismo representa a união de pessoas em prol do bem comum, agindo de maneira solidária, igualitária, justa e ética.

Essas uniões, formalizadas como sociedades de pessoas com uma estrutura jurídica própria, têm como propósito principal prestar serviços aos seus membros, conhecidos como cooperados.

As Cooperativas de Crédito, por sua vez, são instituições financeiras organizadas sob a forma de sociedades cooperativas, dedicadas à prestação de serviços financeiros aos seus cooperados.

O cooperativista pratica o mutualismo, contribuindo como cooperado com os recursos necessários para serem aplicados no objeto social da entidade, gerando benefícios para o grupo ao qual pertence.

O marco inicial do cooperativismo remonta a 1844, na cidade inglesa de Rochdale, com a fundação da primeira cooperativa de consumo por 28 tecelões. Em 1848, na Alemanha, surge a primeira cooperativa de crédito, liderada por Friedrich Wilhelm Raiffeisen, com ênfase em áreas rurais. Em 1850, Herman Schulze funda cooperativas que já previam o retorno das sobras líquidas proporcionalmente ao capital investido.

Na Itália, em 1865, Luigi Luzzatti estabelece um modelo semelhante ao de Schulze, tornando-se popular no Brasil entre as décadas de 40 e 60.

No Canadá, em 1900, Alphonse Desjardins funda a primeira cooperativa de crédito em Quebec, conhecida no Brasil como cooperativas de crédito mútuo, caracterizadas por algum vínculo entre os cooperados.

Em 1902, no Rio Grande do Sul, na cidade de Nova Petrópolis, surge a primeira cooperativa de crédito brasileira, a Caixa Econômica e Empréstimo Amstad.

Desde então, o cooperativismo de crédito no Brasil experimentou um notável crescimento, contando atualmente com cerca de 1500 cooperativas e quase 2 milhões de cooperados.